É muito bom voar quando os ventos estão em sintonia com o coração. A gente vai subindo e nem sente, pois tamanha é a emoção de estar ali, lá ou onde for. O medo da altura é menor que a confiança em quem me conduz. Tem momentos que meus olhos refletem insegurança, mas na maioria das vezes também parecem gostar de estar vendo de cima. A criatura que me carrega parece transportar um presente, algo de valor ou de sentimento real de quem aprecia.
Eu era pra sentir medo, mas nada é tão importante nessa hora do que voar. Já subimos juntos para muito alto, altas horas, altos papos, altas risadas. Mas logo, vem o vento forte e recuamos para o silêncio do sono. É a hora de descermos ao chão e nos afastarmos. Mas eis que no dia seguinte estaremos lá de novo. No alto, no local onde conseguimos nos encontrar e mandar nossas reais com segundos e terceiros sentidos. É a hora do nosso vôo diário que vai além do horizonte, do arco íris e do por do Sol. Vai além da imaginação.
Tem momentos que dá um prazer carnal, prazer sem prazer, não sabemos explicar. Lá em cima a gravidade nos engana. Tem desejo, isso não se nega, ainda mais quando lá de cima vejo a praia e refletida na areia uma linda criatura vestida de vermelho. Fecho os olhos não de medo, mas para poder enxergar o que me cega. Ver o que me faz enxergar a imaginação. Sem saber parecemos estar numa estória já escrita por alguém. Somos personagens que só nos tocamos no alto. Algo raro para as pessoas da atualidade e para os autores conservadores. Escrever nas alturas é isso.
Os que porventura conseguirem nos avistar devem pensar que somos loucos. Deixem que pensem. Loucos também podem voar. Tem dias que fico no chão aguardando a criatura me pegar. Enquanto isso ela esta subindo para me avistar e cheio de ousadia. E eu como passageiro louco de vontade de voar fico num sofrimento ameno até conseguir montar e me aconchegar nas asas da criatura. Tenho até prazer, mas não do jeito convencional. É um prazer harmônico, tipo estes dos livros. Coisas de personagens que se encontram nas alturas. Para ter coragem de subir e voar precisei ler o manual que a criatura me apresentou. Na verdade eram normas de segurança para uma viagem tranqüila. A regra era clara. Não tocar na parte dianteira e nem traseira. Pasmem! E eu assinei concordando em obedecer, mesmo com meu instinto assinando outra via do contrato que era totalmente o oposto. Na segunda via eu poderia tocar todas as partes e testar todos os tipos de vôos e ferramentas incluídas no tour contratado.
Lá em cima a sensação de liberdade se confunde com a de ousadia. Os lábios ficam sedentos e o peito palpitando. Parece não ser real, algo lúdico diriam os escritores desacreditados e diferentes de mim que tento escrever com o coração e enxergar também com ele as palavras que surgem durante o vôo. E certo que toda noite essa criatura surge como num sonho e nesse sonho criava identidade, trazia alegrias e despertava para uma grande personagem. A criatura é um grande romance, grande drama, grande suspense e consequentemente uma linda estória. Estória de paixão verdadeira, poética, inusitada, avassaladora, inquietante e alada. A criatura no alto de seu vôo tem razão quando rir sem parar daquele que transporta. No inicio pensei se tratar de um bobo da corte, mas depois tive a certeza que era uma forma de sacudir suas asas e ao mesmo tempo responder com a voz do coração. Os textos iam surgindo e palavras que estariam soltas aqui e ali aos poucos se juntariam. A expectativa é se tornar uma linda estória, um livro ousado que poderá ensinar outros a voarem mais alto.
Os vôos até agora foram tranqüilos e os ventos estão ajudando e nos empurrando pra cada vez mais alto. Já que ninguém pode mudar o vento preferimos deixa-lo agir.O livro começa aqui e é como o próprio destino dos personagens que não pode ser mudado. Paro para pensar... Mas não era esse o livro que eu teria planejado ? Mandando uma real: era outro enredo, outros personagens. Mas porque mudar o enredo? Coincidências não bastariam para tentar explicar. Talvez sejam várias ou apenas uma, mas a personagem que encontrei protagonizava sem saber a minha estória. A criatura já assumia sua identidade antes mesmo de seu nascimento. Coisas que acontecem. Seria uma outra mão a desenhar meu personagem, mas com a mesma visão que eu. Dificil de entender, mas fácil de aceitar. A visão de ver lá de cima uma estória que nascia no solo foi o que me fez mudar tudo e de uma forma que poucos conseguiriam, pois os outros personagens e o cenário do livro já estava montado.
De tantos acertos e erros da minha imaginação. Coincidências não bastam mesmo.Lá de cima, nos vôos, fico vulnerável as ousadias da criatura. Só escreverei o que dela brotar. Fico feliz e preocupado. Estou querendo mandar uma real, só que desta vez daqui de baixo, do chão onde consigo ter domínio dos meus atos:- Pode ser meu erro pensar que sou capaz de segurar essa criatura, de poder voar tantas vezes forem necessárias para escrever os capítulos. Mas vou conseguir. E tenho escrito!
Eu era pra sentir medo, mas nada é tão importante nessa hora do que voar. Já subimos juntos para muito alto, altas horas, altos papos, altas risadas. Mas logo, vem o vento forte e recuamos para o silêncio do sono. É a hora de descermos ao chão e nos afastarmos. Mas eis que no dia seguinte estaremos lá de novo. No alto, no local onde conseguimos nos encontrar e mandar nossas reais com segundos e terceiros sentidos. É a hora do nosso vôo diário que vai além do horizonte, do arco íris e do por do Sol. Vai além da imaginação.
Tem momentos que dá um prazer carnal, prazer sem prazer, não sabemos explicar. Lá em cima a gravidade nos engana. Tem desejo, isso não se nega, ainda mais quando lá de cima vejo a praia e refletida na areia uma linda criatura vestida de vermelho. Fecho os olhos não de medo, mas para poder enxergar o que me cega. Ver o que me faz enxergar a imaginação. Sem saber parecemos estar numa estória já escrita por alguém. Somos personagens que só nos tocamos no alto. Algo raro para as pessoas da atualidade e para os autores conservadores. Escrever nas alturas é isso.
Os que porventura conseguirem nos avistar devem pensar que somos loucos. Deixem que pensem. Loucos também podem voar. Tem dias que fico no chão aguardando a criatura me pegar. Enquanto isso ela esta subindo para me avistar e cheio de ousadia. E eu como passageiro louco de vontade de voar fico num sofrimento ameno até conseguir montar e me aconchegar nas asas da criatura. Tenho até prazer, mas não do jeito convencional. É um prazer harmônico, tipo estes dos livros. Coisas de personagens que se encontram nas alturas. Para ter coragem de subir e voar precisei ler o manual que a criatura me apresentou. Na verdade eram normas de segurança para uma viagem tranqüila. A regra era clara. Não tocar na parte dianteira e nem traseira. Pasmem! E eu assinei concordando em obedecer, mesmo com meu instinto assinando outra via do contrato que era totalmente o oposto. Na segunda via eu poderia tocar todas as partes e testar todos os tipos de vôos e ferramentas incluídas no tour contratado.
Lá em cima a sensação de liberdade se confunde com a de ousadia. Os lábios ficam sedentos e o peito palpitando. Parece não ser real, algo lúdico diriam os escritores desacreditados e diferentes de mim que tento escrever com o coração e enxergar também com ele as palavras que surgem durante o vôo. E certo que toda noite essa criatura surge como num sonho e nesse sonho criava identidade, trazia alegrias e despertava para uma grande personagem. A criatura é um grande romance, grande drama, grande suspense e consequentemente uma linda estória. Estória de paixão verdadeira, poética, inusitada, avassaladora, inquietante e alada. A criatura no alto de seu vôo tem razão quando rir sem parar daquele que transporta. No inicio pensei se tratar de um bobo da corte, mas depois tive a certeza que era uma forma de sacudir suas asas e ao mesmo tempo responder com a voz do coração. Os textos iam surgindo e palavras que estariam soltas aqui e ali aos poucos se juntariam. A expectativa é se tornar uma linda estória, um livro ousado que poderá ensinar outros a voarem mais alto.
Os vôos até agora foram tranqüilos e os ventos estão ajudando e nos empurrando pra cada vez mais alto. Já que ninguém pode mudar o vento preferimos deixa-lo agir.O livro começa aqui e é como o próprio destino dos personagens que não pode ser mudado. Paro para pensar... Mas não era esse o livro que eu teria planejado ? Mandando uma real: era outro enredo, outros personagens. Mas porque mudar o enredo? Coincidências não bastariam para tentar explicar. Talvez sejam várias ou apenas uma, mas a personagem que encontrei protagonizava sem saber a minha estória. A criatura já assumia sua identidade antes mesmo de seu nascimento. Coisas que acontecem. Seria uma outra mão a desenhar meu personagem, mas com a mesma visão que eu. Dificil de entender, mas fácil de aceitar. A visão de ver lá de cima uma estória que nascia no solo foi o que me fez mudar tudo e de uma forma que poucos conseguiriam, pois os outros personagens e o cenário do livro já estava montado.
De tantos acertos e erros da minha imaginação. Coincidências não bastam mesmo.Lá de cima, nos vôos, fico vulnerável as ousadias da criatura. Só escreverei o que dela brotar. Fico feliz e preocupado. Estou querendo mandar uma real, só que desta vez daqui de baixo, do chão onde consigo ter domínio dos meus atos:- Pode ser meu erro pensar que sou capaz de segurar essa criatura, de poder voar tantas vezes forem necessárias para escrever os capítulos. Mas vou conseguir. E tenho escrito!